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Muitos nos procuram querendo comprar uma camiseta do movimento pela ética evangélica, Nós não comercializamos camisetas, mas quem quiser ter uma basta pegar o modelo e mandar fazer no local de sua preferencia: http://exemplobereano.blogspot.com.br/2014/02/camisetas-do-movimento-pela-etica.html

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009


TROFÉU BALAÃO ( O Óscar dos heréticos e anti éticos)


Mais um ano termina e como sempre o meio evangélico foi impactado ( negativamente) por heresias,manipulações, bizarrices, maracutaias , falta de ética, imoralidades...


É difícil "premiar" o melhor ( no caso o pior) mas com certeza alguns episódios se destacaram, seja pela originalidade, seja pela criatividade ou cara de pau dos autores.

Segue-se alguns candidatos ao premio TROFÉU BALAÃO 2009. Outros candidatos poderão ser votados.

Votem na pesquisa ao lado e comentem abaixo:

Votem e divulguem a eleição em outros blogs:

Em Janeiro divulgarei os resultados. ( se alguém votar rs)



1)
Silas Malafaia e Morris Cerulo e a unção financeira de 900 paus.

http://www.youtube.com/watch?v=PvW738BT0nQ

2)
Rui Paiol e a profetada sobre as eleições na CGADB

http://www.ruiraiol.com.br/audio/play.swf





3)

A oração da propina em Brasília

http://www.youtube.com/watch?v=xuaRqvzX5jY





4)

O "trizimo" do Waldomiro.

http://www.youtube.com/watch?v=b_TsMhB1cOw





5)
Os "evangélicos" estão no ar: Todo mundo quer um jatinho ( Rene, Samuel, Silas....)

http://www.pulpitocristao.com/2009/11/samuel-camara-de-aviaozinho-novo-enche.html#comment-form
http://www.pulpitocristao.com/2009/12/silas-malafaia-compra-aviao-de-12.html


6)
O Sacrificio de R$ 7,00 do "chapinha" ( Feliciano)

http://www.pulpitocristao.com/2009/12/silas-malafaia-compra-aviao-de-12.html

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Meninos de rua da igreja


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[Nunca poderemos falar do fracasso do cristianismo, é impossível que ele fracasse. O que fracassa é a falsificação esfarrapada o que é verdadeiro, que nós nos propomos a suportar. – Geoffrey King]
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Um dos maiores problemas sociais que enfrentamos no Brasil, pode ser facilmente contemplado todos os dias nas esquinas, ruas e vielas de nosso país. Falo dos “meninos de rua”, crianças que são propostas a viver em situações calamitosas, vivendo na sujeira, totalmente esfomeadas, desprovidas de recursos que são necessários para formação de uma saúde física e mental, e com isso elas acabam perdendo a esperança de no futuro se tornarem adultos realmente efetivos dentro da sociedade.Estas crianças sofrem na pele a descriminação e marginalização decorrente do tratamento que a sociedade deliberadamente deposita nestes “pequeninos”, que nunca são compreendidos e muito menos tolerados.Qual de nós que pelo menos uma vez na vida não se sentiu molestado, ou até foi agredido por uma criança destas? Elas são completamente imprevisíveis, algumas são doces, outras agressivas, mas todas sofrem o mesmo mau, a necessidade de paternidade.Como a sociedade não sabe como lidar com elas, acaba por atirá-las em “instituições sociais”, onde a grande maioria destas, não passa de verdadeiros depósitos de lixo humano e faculdades do crime, que na verdade não fazem nem sombra diante das necessidades destes pequeninos.Por mais triste que pareça a realidade, a grande maioria destas crianças acaba por morrer nos vícios e tráfico, ou cair na prostituição e marginalidade. O descuido e o descaso da sociedade se tornaram descarados, diante deste grave problema social, que mata milhares de pequeninos brasileiros, que morrem sem amparo esfomeados de amor e compaixão nas portas de nossas residências.Pensando nesta realidade, meditei sobre a realidade da igreja, que talvez para nós aparentemente não haja uma conexão direta, mas com os assuntos que irei abordar adiante, talvez você venha a se surpreender.Depois de refletir sobre o assunto, cheguei à conclusão de que espiritualmente não estamos distantes desta realidade, pois é certo que a sociedade sofre diretamente a influência com a situação espiritual da Igreja.Fatores como violência, impunidade, são resultados de uma baixa moral provinda dos meios sociais e religiosos que auxiliam diretamente no mantenimento da ordem dentro de uma sociedade.A pergunta que fica é: Como podemos exigir da igreja uma posição diante destes problemas sociais, quando o tratamento dentro da “instituição igreja” não se difere em nada a exclusão social que é dada aos meninos de rua? Cheguei à conclusão de que a antiga frase, que podemos chamar de “chavão evangélico”, é uma grande realidade, onde se diz que a igreja é a único exército que executa seus feridos.No seminário, uma frase que um professor disse me marcou a mente. Onde ele afirmou que para se matar um crente ferido, bastava apenas entregá-lo a seus compatriotas evangélicos, pois com certeza terminariam o serviço.Como podemos fazer exigências diante das necessidades sociais de nosso país, quando em nossas atitudes navegamos em um mar de hipocrisia, correndo atrás de profecias de riqueza e prosperidade, a preço do sangue de nossos compatriotas? Como vamos ter moral diante da sociedade, quando nossa casa esta uma bagunça? Onde o melhor que oferecemos para nos representar diante dos líderes de nosso país são canastrões que foram presos por esconder dinheiro na Bíblia? É fato, temos de ajeitar a casa, começando por reconhecer nossos problemas e tratar nossos marginalizados.Como no início do texto cheguei a uma dolorosa conclusão, que junto comigo existem milhares de pessoas, que por encararem e confrontarem estas realidades não foram aceitos dentro dos ambientes religiosos, acabando por serem expulsos, excluídos e executados intelectualmente por suas comunidades, caindo num estado de marginalização decorrente à sua atitude repreensiva, a falta de ética comumente em seus ambientes religiosos.Hoje temos que encarar que surge uma nova classe de “cristãos” que esta abandonada pelas esquinas e vielas da igreja, caminhando pelos cantos escuros, muitos lesados pelo abandono, outros lutando pela sobrevivência. Pessoas que lutaram pela dignidade exigindo o que era justo da instituição, mas foram atropelados por uma avalanche, resultados de uma crise ética decorrente do momento em que nos encontramos.Muitos morrem, outros sobrevivem, alguns mendigam, outros roubam, mas todos buscam a mesma coisa, uma igreja mais justa, um lugar para reclinar a cabeça e descansar neste deserto que é o mundo. Um Oasis, um lugar de aceitação, família, agregação e apoio, é o que estes “cristãos" querem. Estas pessoas, grupo ao qual tenho orgulho de me dizer participante, verdadeiramente são sobreviventes, venceram os abusos decorrentes da religião. Fizeram jus a sua fé, e são dignos de nossa compreensão e aceitação, acima de tudo merecedores de nossa adoção. São poucos que podemos dizer não serem lesados com as patologias decorrentes aos abusos, mas em minha análise, se hoje apontarmos quem representaria melhor um verdadeiro evangelho, com certeza não encontraríamos nos grupos religiosos, e sim, em meio a estes excluídos da igreja.É certo que grande maioria não suporta a pressão, e a exemplo dos meninos de rua, acabam morrendo ou deteriorando por não suportar a exclusão religiosa. Tenho amigos que por causa da descriminação que sofreram em suas comunidades, acabaram por adquirir varias patologias a ponto de ter que se submeter a uma infinidade de tratamentos psiquiátricos na tentativa de darem continuidade em suas vidas. Tenho conhecimento de outros que estão hoje internados em instituições psiquiátricas, como o caso de uma igreja onde participei, que os líderes submeteram uma menina saudável, que era estudante de enfermagem, a uma regressão induzida por hipnose, “fruto de práticas excêntricas de cura interior”, que a levou a um surto psicótico irreversível, e até as últimas informações que tive, ela estava internada em um hospício na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.Percebemos vários destes, hoje pela internet ou por outros meios tentando apedrejar os telhados das instituições evangélicas, tentando retribuir de forma a vingar-se do abandono sofrido por suas comunidades. Assim como muitas crianças de rua fogem de suas residências devido aos abusos sofridos, muitos cristãos estão fugindo de suas denominações por causa das práticas abusivas a que são submetidos. Destes grupos podemos fazer uma análise e chegaremos à conclusão de que uma porcentagem muito pequena consegue sobreviver, depois de todas as barbáries ao qual foram submetidos. Como já havia falado outras vezes, em muitos ambientes evangélicos “pensar é um crime passível de execução”. Os que sobrevivem, em grande maioria lutam para continuar em atividade nos meios cristãos, atuando em áreas sociais ou trabalhando diretamente com pessoas. São indivíduos que procuram não determinar o seu cristianismo as quatro paredes, ou em uma dependência parasita das denominações, procuram simplesmente “ser”, sem barreiras ou dogmas, tornando-se cristãos efetivos.Embora marginalizados, muitos destes “meninos de Rua da Igreja” lutam por um evangelho de justiça, desprendendo-se do jugo falsário do “denominacionalismo” vivendo um evangelho livre, sem as barreiras “pseudo-doutrinárias”, estudando e crescendo, desprendendo-se das cadeias de um cristianismo preso a ignorância, regido por coação e medo. Deixaram seus ambientes “esterilizados” para viver em meio a uma sociedade em contato com os detritos do mundo, exercendo um cristianismo prático e empático. Tendo por resultado desta liberdade a compreensão verdadeira do que é profano e sagrado, pois muitas coisas que julgamos “sagradas” para Deus são abomináveis, e outras que condenamos como profanas, por Deus são santificadas.Pessoas que não levam sobre si nenhuma bandeira, mas tem tatuado em seus sofridos corações sobreviventes, a mensagem gravada em letras garrafais e escrita com sangue, falando de um evangelho de justiça e inclusão.Penso que é tempo da “igreja denominacional” reconhecer estes “desagregados”, e transformar-se para entender que o evangelho não pode ser detido em nossos dogmas doutrinários. Creio que de certa forma alguns novos movimentos com muito sucesso tem conseguido incluir e recuperar estes “meninos de rua da igreja”, mas ainda há muito a se fazer para que parte deste problema de “exclusão eclesiástica” venha a se resolver dentro das instituições evangélicas. Mas um grande princípio já é notável nestes novos movimentos que buscam requestionar fatores como a cultura e a transculturalidade, revisando nossas condutas e base doutrinárias, buscando uma aproximação maior com uma teologia mais histórica.O primeiro passo que devemos dar para uma reestruturação na igreja, relativo à sua função social, é começar com uma “arrumação” severa em nossa casa. Não podemos falar de justiça social, sem primeiro lavar nossas vestes em relação à vida comunitária e reestruturação doutrinária. Não podemos adotar nossa sociedade sem primeiro solucionar os problemas relativos a esta grande evasão, e a alta taxa abortiva de neófitos. Não acredito em uma nova reforma, mas creio no poder transformador do efeito conversão, e com certeza precisamos “converter” e reformular nossa forma de “ser” igreja, manifestando a multiforme sabedoria de Deus unilateralmente.Penso que, “Como podemos falar de amor, ao ponto de que as calçadas de nossas denominações estejam cheias de meninos de Rua da Igreja, a mendigar um pouco de afeto e adoção?”
“Que reine primeiro a justiça em nossas igrejas, e depois flua para sociedade.”


Pr. Leandro Barbosa

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Encontrando Deus na ÚLTIMA FRONTEIRA

Já vimos que Deus Se revela através das Escrituras, da Criação, da Igreja, e sobretudo, através de Seu Filho Jesus Cristo. Ele é a revelação definitiva de Deus.
Porém, resta-nos uma última fronteira, onde para muitos, Deus Se mantém escondido.
Não se trata dos mistérios do Cosmos, como os buracos negros, quasares, galáxias longínquas, super-novas, etc.Também não se trata do mundo subatômico, quântico.
Trata-se, antes, daqueles com quem Cristo Se identifica de maneira mui peculiar: Os pobres e excluídos da sociedade. É lá que Deus Se mantém velado, à espera de quem O busque.
Não basta encontrar Deus nas Escrituras, na Igreja, na Criação, se não nos dispusermos a buscá-lO nos pequeninos. É assim que Ele os chama.
Veja o que Jesus diz sobre isso:
“Quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória. Todas as nações se reunião diante dele, e ele apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. Ele porá as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Pois tive fome, e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes; estava nu, e me visitastes; preso e fostes ver-me. E perguntarão os justos: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou preso e fomos ver-te? Ao que lhes responderão Rei: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt.25:40).
Ao sairmos ao encontro desses pequeninos, é com Cristo que nos deparamos. Engana-se quem imagina poder encontrá-lO nas catedrais dos grandes centros urbanos. Seria como se os magos esperassem encontrar o Messias recém-nascido no palácio de Herodes. Cristo está sob as marquises dos prédios abandonados; atrás das grades das prisões públicas; nas palafitas construídas às margens das valas negras.
Não vamos simplesmente para lhes dar algo que não tenham. Vamos ao encontro de algo de que necessitamos desesperadamente.
Muitos se dedicam às obras de caridade por um desencargo de consciência. Alguns até para driblar a culpa que lhes tira o sono. Ajudar aos pobres faz com que se sintam confortáveis consigo mesmos, pertencentes a uma classe superior, ricos, qualificados. Quando deveriam, sim, sentir-se envergonhados. A pobreza denuncia nossa arrogância, nossa prepotência, a injustiça imperante no sistema do qual tiramos nossa subsistência.
Deus Se esconde de tal maneira nos pobres, que nem mesmo Seus escolhidos dão conta de reconhecerem-No. Daí a pergunta: Quando, Senhor?
Ficamos embebecidos com o espetáculo da natureza. É relativamente fácil enxergar a majestade divina num pôr-do-sol, num arco-íris, e até no canto de um passarinho. Tudo isso é muito belo, e, de fato, aponta para Deus, manifestando Seus atributos invisíveis.
Encontrá-lO nas Escrituras é uma questão de fé. Nossos olhos são desvendados pela ação do Espírito Santo, que nos faz compreender o testemunho de Deus registrado nas páginas sagradas (Pv.1:23). Porém, buscá-lO e encontrá-lO no pobre, no indefeso, no preso, no enfermo, somente através das lentes do amor.
Esta é, por assim dizer, a última fronteira na qual Deus Se mantém escondido.
Como a igreja primitiva lidou com esta verdade indiscreta e perturbadora? Ninguém melhor que Tiago, irmão do Senhor, para nos responder:
“Glorie-se o irmão de condição humilde na sua alta posição. O rico, porém, glorie-se na sua insignificância, porque ele passará como a flor da erva” (Tg.1:9-10).
O Evangelho do Reino é a mais subversiva de todas as mensagens já anunciadas entre os homens. O que os homens chamam de sabedoria, Deus chama de loucura. O que chamamos de fraqueza, Deus chama de força. O que acreditamos ser riqueza, Deus afirma que é miséria.
Seguindo a lógica do Reino, Tiago diz que o irmão de condição humilde deveria gloriar-se em sua alta posição. Não se trata de posição social, mas espiritual, uma vez que Deus o escolheu.
Paulo reverbera o mesmo ensino, quando nos conclama a conferir: “Ora, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; para que ninguém se glorie perante ele” (1 Co.1:26-29).
Gloriar-se em sua condição humilde é o mesmo que gloriar-se em Deus, em vez de em si mesmo e em seus recursos naturais.
Tiago não faz média com os ricos do seu tempo. Pelo contrário, ele os confronta. “O rico, porém, glorie-se na sua insignificância” (Tg.1:10a). Que golpe na arrogância de quem se acha importante. Que insulto à sua vaidade!
Recentemente, uma pesquisa feita pelo instituto britânico New Economics Foundationrevelou que pessoas que trabalham fazendo faxina em hospitais têm mais valor para a sociedade do que os funcionários de alto escalão de um banco. Enquanto o faxineiro gera cerca de R$ 30 de valor para cada R$ 3 que recebe, o bancário com salário anual a partir de R$ 1,5 milhão) é um peso para a sociedade, custando cerca de R$ 21 para cada R$ 3 que ganham. O faxineiro rende dez fez o que ganha. O bancário dá prejuízo de sete vezes o que ganha.
Como uma igreja em nossos dias receberia o executivo de um banco? E como receberia um faxineiro? Seriam tratados de igual maneira?
Infelizmente, nos adequamos ao espírito deste mundo, e abandonamos a mensagem subversiva do reino.
Muitas igrejas têm se especializado em alcançar a classe média alta, desprezando completamente as classes mais baixas e necessitadas. Este se tornou o sonho de consumo de praticamente todos os ministérios hoje em dia. Todos querem as classes A e B. Ninguém quer as classes D e E.
As grandes denominações querem ter Sedes nos bairros mais abastados da cidade. Enquanto isso, as favelas são relegadas a segundo plano. Quando surge alguma igreja nelas, geralmente é por iniciativa dos próprios moradores. Alguns pastores até investem em igrejas nestas comunidades carentes, para evitar que seus moradores desçam para o asfalto e freqüentem seus templos luxuosos, trazendo incômodo aos seus membros mais distintos.
Este não é um problema recente. Tiago teve que enfrentá-lo nos dias da igreja primitiva.
Veja o que ele diz:
“Meus irmãos, como crentes em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, não façais acepção de pessoas. Por exemplo: Se na vossa reunião entrar algum homem com anel de ouro no dedo, e com trajes de luxo, e entrar também algum pobre andrajoso, e atentardes para o que tem os trajes de luxo, e lhe disserdes: Assenta-te aqui em lugar de honra, e disserdes ao pobre: Fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do estrado dos meus pés, não fazeis distinção entre vós mesmos, e não vos tornais juízes movidos de maus pensamentos? Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus aos que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? Mas vós desonrastes o pobre” (Tg.2:1-6a).
Parece que Tiago estava falando diretamente com os pastores de nossos dias, alguns dos quais chegam a destacar alguém para o ministério local por causa de suas vultuosas contribuições. Quantos diáconos precoces? Presbíteros despreparados, que mal se converteram, e logo foram içados a uma posição na igreja. Já o pobre, o que não usa roupas de grifes famosas, não só são ignorados, como às vezes são até rechaçados. Há quem até sugira: Procure outra igreja, onde as pessoas sejam do seu nível social. Aqui não é pra você.
É lamentável ter que admitir isso. Mas é a mais pura verdade. As pessoas valem o quanto pe$am.
Desonrar o pobre é desonrar Àquele que o criou, e o escolheu para ser Seu esconderijo.
É bom que se diga que Deus não tem nada contra os ricos. Deus igualmente os criou. O que ofende a Deus é o fato de muitos se estribarem em suas riquezas materiais.
A única maneira do rico agradar a Deus é reconhecer seu estado de miséria espiritual. Ou no dizer de Tiago, sua “insignificância”. Reconhecer que todo o seu dinheiro é incapaz de garantir-lhe uma vida de significado e propósito.
Assim como há ricos que são “pobres de espírito”, há pobres que são arrogantes, e que tentam passar uma imagem de abastança. Como diria o adágio: Comem sardinha, arrotam caviar.
O sábio Salomão os denuncia:
“Uns se dizem ricos sem ter nada outros se dizem pobres, tendo grandes riquezas” (Pv.13:7).
Pobreza de espírito é manter-se na total dependência de Deus. Jamais jactar-se em seus próprios recursos, sejam eles parcos ou abundantes.
Se a Igreja almejar ser canal através do qual Deus Se revele ao mundo, ela terá que admitir sua pobreza. E isso equivale a tomar a contramão da postura adotada pela igreja de Laodicéia.
Leia atentamente o que Cristo diz aos laodicenses:
“Dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta. Mas não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, para ungires os teus olhos, a fim de que vejas” (Ap.3:17-18).
De acordo com a doutrina da confissão positiva, tão apregoada em nossos dias, a igreja de Laodicéia estava corretíssima em fazer tais “declarações de fé”. Entretanto, Cristo reprovou sua postura arrogante e auto-suficiente. Se fosse verdade que palavras positivas seriam capazes de atrair prosperidade para quem as proferisse, as Escrituras não diriam: “Em todo trabalho há proveito, mas meras palavras só conduzem à pobreza” (Pv.14:23).
Cristo chega a usar de sarcasmo com aquela igreja prepotente. Era como se Ele dissesse: Já que vocês são tão ricos, prósperos, auto-suficientes, vou lhes dar um conselho: Usem seus recursos para adquirir o que vocês ainda não têm: A verdadeira riqueza.
Paulo usa sarcasmo semelhante ao escrever para outra igreja que achava não ter falta de coisa alguma: Corinto.
“Pois quem tem faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido? Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! E oxalá reinásseis para que também nós reinemos convosco! Pois tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte. Somos feitos espetáculos ao mundo, aos anjos e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo! Nós fracos, mas vós dois fortes! Vós sois ilustres, nós desprezíveis (...) Até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos” (1 Co.4:7-10,13b).
Qual o auto-intitulado apóstolo de nossos dias que pode apresentar-nos as mesmas credenciais? Se lermos os versos que omiti (11-12), veremos o quanto Paulo sofreu pela causa do Reino.
Precisamos descer de nossos pedestais ministeriais e admitir nossa profunda pobreza. E quando a admitimos, já não nos ofendemos quando Deus usa o mais humildes dentre os homens para nos abençoar com um prato de comida, ou qualquer outra provisão. Pergunte a Elias como ele se sentiu quando percebeu que o canal escolhido por Deus para alimentá-lo era uma viúva pobre de Sarepta.
Jesus disse que devemos aprender d’Ele que é manso e humilde de coração. Manso para repartir seu próprio pão, humilde para receber sem sentir-se constrangido. A palavra traduzida por “manso” tem a conotação de “desapegado”. Manso é aquele que já não faz questão de coisa alguma. Aquele que vê sua túnica sendo repartida entre os soldados romanos, e não a reclama para si. Já o ser humilde significa está sempre pronto a receber, mesmo quando o canal usado por Deus é de condição mais humilde que a nossa.
O chamado de Deus para a igreja deste tempo é um chamado à pobreza. Não estou falando de um voto de pobreza semelhante ao feito por monges franciscanos. Mas de uma pobreza em que admitimos que nossa suficiência vem do Senhor.
Aí poderemos nos apresentar como Paulo: “Pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Co.6:10).
O que constrangerá o mundo quanto ao amor de Deus não serão testemunhos de pessoas que se enriqueceram depois que abraçaram a fé em Jesus, e sim de pessoas que abriram mão de tudo por amor ao seu semelhante.
***Hermes Fernandes é um dos mentores da Santa Subversão Reinista no Genizah

fonte: Genizah

sábado, 19 de dezembro de 2009

REFLETINDO SOBRE O QUE É IGREJA.

Enquanto para muitos o conceito de igreja ainda se restringe a templos e cultos dominicais, a IGREJA segue sua missão.

O dizímo e a igreja (conclusão)

Para quem não leu a primeira parte, é só voltar um pouco neste blog:  (http://exemplobereano.blogspot.com/2009/04/o-dizimo-e-igreja-o-dizimo-e-uma-das.html)




.No Novo Testamento não temos nenhum ensino sobre o dizimo para igreja ( Os textos dos evangelhos e de Hebreus já foram explicado), mas fala em contribuir e na maioria esmagadora das vezes contribuir tinha um objetivo especifico. Ajudar aos necessitados da igreja. Temos alguns textos falando sobre o sustento dos obreiros mas estes são minorias.


DIferente da igreja do tempo apostólico a igreja de hoje fala muito em dinheiro, mas seu destino é outro. Sustentar obreiros e estruturas se destacam enquanto a ajuda aos necessitados estão em segundo plano ( quando estão).

Alem do mais estas contribuiçoe seram voluntarias e segundo a prosperidade de cada um e a administração destas ofertas eram eficazes e sérias.

Seguem-se alguns textos :



Atos 2:44,45

Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.


Vendiam suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.



Nos primórdios da igreja o povo contribuía com o objetivo de suprir a necessidade dos irmãos, ninguém tinha preocupação com o que era seu mas tudo era em comum.

Aqui vemos contribuição e vemos que esta difere das ofertas e dízimos ensinados hoje e não visa a necessidade comum e cada irmão e sim sustentar obreiros e estruturas ( não que seja errado, mas o problema esta na prioridade.)







Atos 4: 32,35

.. .Ninguém considerava exclusivamente sua nenhuma coisa que possuia , tudo porém era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terra ou casas, vendendo-as. traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos, então, se distribuíam a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade.



Aqui o texto segue o citado anterior ( Atos 2) A necessidade de cada um era prioridade e ninguém se apegava aos seus bens mas os usavam para suprir as necessidades dos irmão. Os apóstolos aqui começavam a ter a responsabilidade de ajudar nesta distribuição pois a eles eram entregues os valores e estes distribuíam. Continuando no texto vemos Barnabé vendendo uma propriedade e trazendo aos apóstolos e o caso de Ananias e Safira que fizeram isso pela motivação errada e mentindo sobre o valor da venda. Deus não quer este tipo de contribuição. Observem que a contribuição era voluntaria, os que faziam o faziam de coração, ninguém era obrigado ( conservando-o, porventura não seria teu? e vendido, não estaria em seu poder?), mas fazer para aparecer e mentir,Deus não não tolera.





Atos 6;1.4

... porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária....


Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas....


Escolhei dentre vós sete homens....aos quais encarregaremos deste serviço.



O serviço de ajuda era primordial para igreja que surgia, e os apóstolos devido aos seus afazeres em relação a Palavra de Deus atribuíram este serviço aos diáconos para que esta distribuição fosse feita de forma correta, não esquecendo de ninguém. Aqui vemos que a função dos diáconos eram servir as mesas, ou seja distribuir entre os necessitados ( Hoje parece que em muitas igrejas o diácono serve para ficar na porta do templo, olhar os carros, chamar atenção das crianças... mas isso já é outro assunto)

Continuamos a ver que ajudar, repartir era algo primordial a igreja, o povo contribuía e os apóstolos, depois os diáconos serviam a Deus ajudando neste ministério. Até aqui não vemos contribuição e ofertas para sustento do obreiros e estruturas ( até necessário se dermos a importância devida a cada ação)





ATOS 10;4

..e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus.



Aqui vemos as esmolas ( ajuda ao necessitados) agradando a Deus, e no caso isso aconteceu mesmo antes de Cornélio conhecer a Jesus, este orava a Deus e dava esmolas e Deus se agradou disso que providencio alguém para lhe levar a mensagem com´reta do evangelho. O que agradou a Deus foi as esmolas que ajudavam os pobres não que sustentavam estruturas de templos.







Atos 11:29

Os discípulos, cada um conforme suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na judeia.



Diante de uma fome na região da judeia os discípulos contribuíram para socorrer os irmãos afetados por ela, E olhem que alem de voluntaria este socorro era segundo as posses.Alguma semelhança com os dízimos e ofertas modernas?





Rom 15:26

"Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em beneficio dos pobres entre os santos que vivem em Jerusalém."



De novo coletas em favor dos pobres.





I Cor ¨16:1,2



"Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme sua prosperidade.



Mais uma vez, ofertas para os santos e esta oferta não tinham um percentual tipo dizimo, cada um faria segundo sua prosperidade ( e por favor não venham dizer que um percentual igual para todos é conforme a prosperidade, pois 1% de quem ganha uma bolsa família de 300,00 pode ser muito mais do que 50% de quem ganha 50.000,00)



II Cor 8: 2,5



Como em muita prova de tribulação houve abundancia do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente .Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço que se fazia para com os santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus.



II Cor 9:1



Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos;



II Cor 9: 7,

Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.



Gal 2:10

recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência.



I Tm 5:3 e 8

Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas.


Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel



Tg 2: 15,16

E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?












Seria necessário mais comentários?


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Crente pode julgar?



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Por Ciro Sanches Zibordi
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Embora concordem no todo ou em parte com o que lêem aqui, muitos têm dito: “Não cabe a nós julgar”,“Quem é você para julgar?” ou, ainda, “Somos o único exército que mata os seus soldados”.
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Ora, como diz a Palavra de Deus,“já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus”(1 Pe 4.17). E, se alguém ainda pensa que não cabe a nós julgar, e que o fato de reconhecermos os nossos erros e combatê-los segundo a Bíblia é “matar soldados”, é bom que reflita com base nos pontos mencionados abaixo:
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1. Segundo a Bíblia, nunca devemos desprezar pregações, ensinamentos, profecias, hinos de louvor a Deus, bem como sinais e prodígios (At 17.11a; 2.13; 1 Ts 5.19,20). Nesse sentido, de fato, não devemos julgar. Mas cabe a nós provar, examinar se tudo é aprovado pelo Senhor (At 17.11b; 1 Ts 5.21; Hb 13.9). Em 1 Coríntios 14.29 está escrito: “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem”. E, em 1 João 4.1, lemos: “Amados, não creais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. Este é o tipo de julgamento que faço neste blog.
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2. Devemos julgar segundo a reta justiça (Jo 7.24), e não pela aparência, por preconceito ou mágoa de alguém. Jesus condenou o julgamento no sentido de caluniar: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1), mas, no mesmo capítulo, Ele demonstrou que devemos nos acautelar dos falsos profetas e apresentou critérios pelos quais podemos julgar, isto é, discernir, provar, examinar (Mt 7.15-23).
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3. Sempre devemos julgar pela Palavra de Deus (At 17.11; Hb 5.12-14), pois ela está acima de mim, de você, de nós, do cantor fulano, do pregador beltrano, da vocalista cicrana, dos anjos (Gl 1.8), da igreja tal, etc. Leia 1 Coríntios 4.6; Salmos 138.2.
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4. Devemos julgar de acordo com a sintonia do Corpo com a Cabeça (Ef 4.14,15; 1 Co 2.16; 1 Jo 2.20,27; Nm 9.15-22). A verdadeira Igreja de Cristo é a que o acompanha, o segue, e não aquela que segue ao seu próprio caminho. Em Apocalipse 2 e 3 vemos exemplos de igrejas que agradavam a Jesus (a minoria) e de outras, que não faziam a vontade dEle.
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5. O julgamento deve ocorrer também segundo o dom de discernir os espíritos dado às igrejas de Cristo (1 Co 12.10,11; At 13.6-11; 16.1-18). Mas a falta deste dom em algumas igrejas locais faz com que os crentes se conformem com o erro e digam: “Quem sou eu para julgar?”, etc.
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6. Devemos julgar tudo com bom senso (1 Co 14.33; At 9.10,11). Você pode me julgar, analisar o que eu escrevo, examinar, contestar, sabia? Mas com bom senso, à luz da Palavra de Deus, e não de maneira agressiva, com um comportamento de fã, defendendo o seu grupo ou seu cantor preferido. E não basta fazer citações bíblicas. É preciso saber citar versículos bíblicos que estejam em harmonia com contexto. É necessário saber manejar bem a Palavra de Deus (2 Tm 2.15).
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7. Devemos julgar, ainda, de acordo com cumprimento da predição, no caso da profecia (Ez 33.33; Dt 18.21,22; Jr 28.9), se bem que apenas isso não é suficiente para autenticá-la (Dt 13.1,2; Jo 14.23a). Com já mencionei neste blog, a “apóstola” tal (Alguém sabe do seu paradeiro?) afirmou que Jesus voltaria num dos sábados de julho de 2007? Muitos esperaram o seu cumprimento até o último sábado... Mas, no caso desta predição, não era nem necessário esperar, pois já estava reprovada desde o início pelo teste da Palavra!
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8. Finalmente, devemos julgar de acordo com a vida do pregador, da cantora, do profeta ou do milagreiro (2 Tm 2.20,21; Gl 5.22):
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Ele(a) tem uma vida de oração e devoção a Deus?
Ele(a) honra a Cristo em tudo, não recebendo glória dos homens?
Ele(a) demonstra amar e seguir a Palavra do Senhor?
Ele(a) ama os pecadores e deseja vê-los salvos?
Ele(a) detesta o mal e ama justiça?
Ele(a) prega contra o pecado, defende o evangelho de Cristo e conduz a igreja à santificação?
Ele(a) repudia a avareza, ou ama sordidamente o dinheiro?
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"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis"
Mateus 7.15-16.
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Fonte: Blog do Ciro

(via: Pulpito Cristão (http://www.pulpitocristao.com/)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009


Apologética: A importancia em defender com clareza a sua fé
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Certamente, todos os cristãos evangélicos, em algum momento de sua vida, já foram confrontados com questionamentos quanto à fé que professam. Isso não vem de hoje. A história nos mostra que em todos os períodos da história humana Deus e o Cristianismo têm sido atacados.

Na Bíblia, encontramos o texto áureo da defesa da fé cristã. Está em I Pedro 3:15:


"Antes santificai a Cristo em vossos corações e estejais sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós".

Nesse trecho, Pedro nos dá as bases da defesa da apologia cristã. Em relação à pessoa de Cristo é necessário "santificá-lo em nossos corações"; em relação a nós mesmos: "estarmos preparados"; e em relação aos nossos oponentes: "responder com mansidão e temor".A defesa da fé é denominada "apologia" - que do grego significa "resposta" ou "discurso de justificação". Ela compõe um conjunto de respostas às perguntas feitas sobre Deus, Jesus e o pensamento cristão.

A apologética é essencial à prática missionária. Existem vários tipos de apologética, mas o mais importante a considerar é que só é capaz de defender a fé aquele que tem convicção, certeza de salvação em Cristo Jesus.

Não é objetivo da apologia tão somente ganhar debates/discussões no âmbito filosófico, científico ou teológico, antes pretende cumprir o Ide de Jesus, de forma a pregar o Evangelho de forma a dissipar todas as cosmovisões que sejam antagônicas ao Cristianismo.

A apologética sempre teve grande importância na história da Igreja e foi vital no Novo Testamento para auxiliar os crentes em sua caminhada inicial diante de um mundo contrário à nova fé. Se a apologética foi importante naquela época, quanto mais agora, no mundo atual, que têm sido caracterizado por movimentos filosófico-teológicos denominados como secularismo, relativismo, ateísmo, pós-modernismo e pluralismo.

Nesse contexto social, é de responsabilidade de cada cristão levantar a bandeira do Evangelho e defender as verdades bíblicas não apenas verbalmente, mas também com seu comportamento - é aí que entra o crescimento pessoal a partir da defesa da fé.

Em Tiago 2:18 lemos:


"Tu tens fé e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé".

São nossas atitudes e nosso coração na obra que refletem a importância de Deus em nossas vidas. Fazer o bem, testemunhar é o comportamento natural de quem está integrado ao propósito de Deus.

É necessário que o crente esteja respaldado por conhecimento a cerca de sua fé, a partir de um estudo sólido e permanente da Palavra de Deus. Nossas atitudes falam muito e o tempo todo. O amor pelas almas perdidas deve ser sempre nosso objetivo, pedindo sempre sabedoria à Deus na hora de defendermos nossa fé.


Por: Leonardo Macambira
Fonte: [ Blog do autor ]
Via: [ bereanos]

domingo, 29 de novembro de 2009

O nome de Deus é Jeová ?




Estaremos abordando alguns tópicos a respeito do nome divino, como a origem do nome Jeová, o que é o tetragrama, etc.

As Testemunhas de Jeová alegam ser eles a única religião que usa o nome divino, a única que santifica o nome de Deus. No livro "PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO", pág. 184 diz: "Como identificar uma religião verdadeira"; ali eles apresentam cinco características de uma religião verdadeira. A primeira é "SANTIFICAR O NOME DE DEUS".

Para eles, santificar o nome de Deus é chamar Deus pelo nome e divulgá-lo, mencionando Mt 6.9 e Jo 17.6. É importante deixar claro que apesar de Jesus ter dito "Tenho feito manifesto o teu nome", Ele nunca chamou Deus de Jeová.

Por que Jesus nunca chamou Deus de Jeová, ou melhor, dizendo, nunca pronunciou o Seu nome, sendo que as Testemunhas de Jeová alegam que é importante chamar Deus pelo nome?

Eles alegam também que toda pessoa tem um nome, então é lógico que Deus também tenha um nome; dizem também que o nome é para diferenciar o Deus criador dos deuses falsos. Por exemplo: como Deus pode ouvir sua oração se você chamá-lo pelo título "Deus", sabendo que existem outros deuses? Assim Ele não saberia quem você estaria invocando. Isto é um absurdo, caro leitor!

Será que Deus tem um único nome, ou tem outros nomes que nós podemos usá-los para nos referir a Ele? As Testemunhas de Jeová respondem. Livro Jeová, pág. 8:

"Jeová, o imortal... Ele tem se revelado as suas criaturas pelo seu nome Jeová; pelo seu nome Deus...; pelo seu nome Todo-Poderoso...pelo seu nome Altíssimo".


II. A QUESTÃO DA PRONÚNCIA

Algumas informações preliminares para o caro leitor:

No hebraico escrevia-se somente com consoantes; as vogais eram somente pronunciadas, isto é, as vogais eram transmitidas, através das gerações do povo de Israel, oralmente e não de forma escrita, visto que a escrita da língua hebraica possuía apenas as consoantes.

Naquele período era fácil para o judeu porque a língua hebraica era uma língua cotidiana, então eles não tinham dificuldade em pronunciar as palavras. No momento da pronúncia, eles supriam corretamente as consoantes com as devidas vogais.

Depois o hebraico entrou em declínio. Por muitos anos, devido a fatores históricos inelutáveis. Somente no século VI depois de Cristo, é que começaram a surgir os "Massoretas" (do hebraico "massorah", que quer dizer "tradição") os quais instituíram um sistema de pontos e sinais representando as vogais, ou melhor, dizendo, os sons vocálicos abertos e fechados, e por isso são chamados "sinais massoréticos". Estes sinais eram colocados acima, abaixo e até mesmo dentro das consoantes. Convém frisar que essas anotações não fazem parte do texto sagrado original, visto que os manuscritos originais hebraicos são puramente consonantais.

Por essa razão, a palavra que hoje se conhece como Jeová constava unicamente de quatro letras, isto é, quatro consoantes hebraicas que transliteradas são: YHVH, conhecidas como o tetragrama. Portanto não devemos afirmar que a pronúncia do texto massorético de hoje seja exatamente a mesma dos tempos bíblicos.


III. O TETRAGRAMA YHVH

Por que os judeus não pronunciavam o nome divino?

Quando Moisés recebeu os dez mandamentos, Ex. 20.1-17, o versículo 7 - “Não tomarás o nome do YHVH teu Deus em vão: porque o YHVH não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão" - deixa claro que Deus não ia tomar por inocente o que invocasse seu nome em vão.

Quando os judeus se deparavam com YHVH, automaticamente eles pronunciavam, liam e falavam Adonay que significa Senhor.

Devido a este temor ou superstição, os judeus deixaram de pronunciar o nome divino. Portanto, não temos como saber que vogais eles usavam na pronúncia do tetragrama YHVH.

É digno de nota que as Testemunhas de Jeová reconhecem que ninguém sabe a pronúncia correta do nome divino. Você leitor pode certificar-se disso examinando a "BROCHURA” (literatura produzida pelas Testemunhas de Jeová) O NOME DIVINO QUE DURARÁ PARA SEMPRE, pág. 7 subtítulo: Como é pronunciado o nome de Deus diz: "A verdade é que ninguém sabe com certeza como o nome de Deus era pronunciado originalmente". Na mesma página, no rodapé, diz: "Portanto, é evidente que a pronúncia original do nome de Deus não mais é conhecida. Nem é realmente importante. Se fosse, o próprio Deus se teria certificado de que fosse preservada para o nosso uso".

Em outra literatura das Testemunhas de Jeová, "PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO NA TERRA", pág. 43 parágrafo 11 encontramos: "Portanto, o problema hoje é que não temos meios de saber exatamente que vogais os hebreus usavam junto com as letras YHVH".


A INCOERÊNCIA

Vejamos o que diz a literatura "PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO NA TERRA", pág. 185 parágrafo 5: "De fato, conhecer tal nome é necessário para a salvação, conforme diz a Bíblia, pois todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo" Rm. 10.13, na Tradução do Novo Mundo. Obs: as traduções do texto originais foram adulteradas na “Bíblia” das Testemunhas de Jeová visto que a palavra que aparece no original grego é KURIOS (SENHOR), que eles traduzem por Jeová.

No original grego o nome Jeová não aparece nenhuma vez sequer no Novo Testamento. As Testemunhas de Jeová acrescentaram 237 vezes o nome Jeová por conta própria. É por isso que só na Tradução do Novo Mundo - no Novo Testamento - aparece o nome Jeová. Mas quando Kurios é usado em relação a Cristo eles omitem esse fato.

Agora perguntamos a você amigo leitor: Como pode o nome de Deus não ser importante porque ninguém sabe a pronúncia e ao mesmo tempo ser necessário conhecê-lo para a salvação? Em Pv. 4.19 diz "O caminho dos ímpios é como a escuridão: nem sabem em que tropeçam".


IV. QUANDO SURGIU O NOME JEOVÁ?

No hebraico moderno do século VI depois de Cristo, os Massoretas colocaram os sinais das vogais adonay nas consoantes do tetragrama, daí em diante que os clérigos católicos começaram a tentar escrever o nome divino: Iahweh, Jehovah, Iavé e Jeová.

A partir do ano de 1514 depois de Cristo, começaram a usar o nome JEOVÁ e assim ficou conhecido e usado não porque seja a forma correta, mas por questão de ser bem mais conhecida.

Portanto, em algumas traduções João Ferreira de Almeida, revista e corrigida, antigas, ali encontram o nome Jeová (somente no Antigo Testamento). Esta é a forma incorreta. O certo é Senhor ou Iahweh que estão com as vogais de Adonay que se traduz por Senhor.


V. QUEM FORMULOU O NOME JEOVÁ?

“Por séculos tem havido um grande debate sobre a pronúncia correta do nome pessoal do Criador. Alguns tradutores modernos da Bíblia o escrevem Yawé ou Javé como sendo o mais aproximado da pronúncia correta. Entretanto, Jeová é a forma popular de pronunciá-lo em português. Na versão católica romana, em inglês, conhecida como versão de Westminster das Escrituras Sagradas, que teve como Editor-Geral o Jesuíta Cuthbert Lattey, o tradutor usa Jeová e na sua nota marginal sobre Jonas 1:1, ele diz”: Em harmonia com a preferência do editor-geral da Versão Westminster, eu emprego o nome ‘Jeová’. É bem conhecido que este certamente não é o equivalente do Nome hebraico.

Extraído do livro "SANTIFICADO SEJA O TEU NOME", pág. 17. Veja também a pág. 19.

Obs: o grifo é nosso. O uso do nome Jeová não é uma questão de transliteração e sim uma questão de preferência pessoal do editor geral.


VI. O NOME JESUS

Agora vamos verificar o que a Bíblia ensina a respeito do nome JESUS.

O nome JESUS aparece 908 vezes no Novo Testamento, o qual foi escrito em grego. Portanto, o nome JESUS é bíblico e consta no original grego.

Amigo leitor, você pode comprovar isto verificando o grego interlinear das Testemunhas de Jeová.

Observe agora como se escreve JESUS em grego: IESOUS

• O NOME JESUS APARECE NOS 27 LIVROS DO NOVO TESTAMENTO.

• O NOME JEOVÁ NÃO APARECE EM NENHUM DOS 27 LIVROS DO NOVO TESTAMENTO.


VII. JESUS, O NOME TODO PODEROSO

• Devemos ser testemunhas d’Ele - At. 1.8

• Salvação em Seu nome - At. 4.11-12; At. 16.30-31

• Pessoas são curadas em Seu nome - At. 3.6, 16

• Saulo perseguia os que invocavam Jesus - At. 9:21

• Jesus é o único Salvador - At. 13.23

• Em Seu nome expulsamos demônios - Mc. 16.14-18

• A importância do nome Jesus - Mt. 10.22, 32-33; 12.21; Mt. 18.5, 20; 24.9

• Jesus nunca chamou Deus de Jeová - Mt. 11.25; 26.39-42; Mc. 14.36; Lc. 10.21; Jo. 11.41

• Somos lavados, santificados e justificados em Seu nome - 1Co. 6.11

• Há um só Senhor: Jesus Cristo - 1Co. 8.6


VIII. CONCLUSÃO


• O nome que devemos invocar para ser salvo é Senhor Jesus. At. 16.30-31

• A Bíblia não ensina que devemos crer em alguma organização. E também não ensina qual religião devemos seguir ou filiar-se.

• A Bíblia ensina que devemos confiar, crer e obedecer somente em Jesus mediante Sua palavra.

• Jesus deixou bem claro que Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Jo. 14;06

• Ele também disse: "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Jo. 8.32

• Amigo leitor, se você é escravo de alguma organização ou religião, você pode ficar liberto agora mesmo.

Dobre o seu joelho e invoque o nome do Senhor Jesus, e confesse com a sua boca que Ele é Senhor e Salvador da sua vida. Leia João 1:12.

Paulo Martins ECP

Para um estudo mais detalhado sobre o Nome de Deus e sobre as argumentações da Sociedade Torre de Vigia sobre este nome sugiro a leitura de um estudo no site abaixo:
http://testemunha.orgfree.com/nome.htm

sábado, 28 de novembro de 2009

A grande chance



Esta manhã, assistindo TV deparei-me com o tal Malafaia que ia dar um recado importante. Eu me segurei para não vomitar e resolvi esperar um pouco para ouvir o recado do "pastor, conferenciasta, psicólogo, vice presidente da CGADB, e picareta"
E qual foi o recado?
O recado foi que ele iria dar " mais uma chance" a quem perdeu o programa onde , segundo ele , o grande profeta de Deus, o tal Morris Cerullo fez a tal profetada que rendeu ao Mala R$ 900,00 por cabeça de quem ingenuamente acreditou no cara.
O Mala disse que tinha reprisado pela ultima vez o programa, mas resolveu representar "de novo pela ultima vez" para que quem perdeu pudesse ver o grande profeta de Deus falando.
Frisou que nada foi combinado e que seu interesse não era nas ofertas ( os tais 900,00) e sim que mais pessoas ouvissem o profeta. Claro que "eu acreditei" afinal se o Mala falou esta falado rs...
Talves seja interessante esta repetição pois os fãs do Mala com certeza não perderam o programa, os avidos por novidades também não. Resta cristãos sérios e com um minino de discernimento e conhecimento bíblico assistir e saber de fato quem é o Mala e quem é o Cerullo.
O Mala ainda quer testemunhos de quem foi abençoado pela sementinha de R$900,00 plantada na horta dele, afinal segundo eles são inúmeros telefonemas e Emails contando a bênção e ele quer compartilhar isso com todos em programas futuros.
Claro que quem pela emoção fez a besteira de jogar R$ 900,00 fora e ficou pior que estava não terá espaço lá para contar a mancada, por isso abro espaço aqui para quem assumir que foi enganado ou conhece alguém que foi. Na realidade brasileira R$900,00 é muita grana para se jogar fora e investir em picaretas incentivados por falsos profetas,
Por favor se este foi seu caso, e você tiver coragem para admitir, testemunhe aqui , mesmo sabendo que não tomarão conhecimento ou que dirão que você não teve a fé suficiente para fazer a semente germinar. Talves digam que 0 ano magico de 2009 ainda não acabou, você tem mais de 30 dias para tomar posse da bênção....
A bíblia fala em vento de doutrinas mas os lideres modernos produzem tempestades de doutrinas e o negocio é lucrativo.

Voltemos ao evangelho bíblico puro e simples.
Resistamos aos falsos profetas e aos que fazem negocio com o povo.
O show tem que parar....




Laudinei

sábado, 21 de novembro de 2009

Um evangelho digno de morrermos por ele (Parte 1)

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Por: Charles Spurgeon


Extraído do sermão “A Gospel Worth Dying For” pregado na manhã de 12 de agosto de 1883.

“Para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (Atos 20.24)

Paulo disse que, em comparação com o seu grande propósito de pregar o evangelho, não considerava sua vida preciosa para si mesmo; mas temos certeza de que Paulo valorizava a sua própria vida. Como todo homem, ele tinha amor pela vida e sabia que sua própria vida era importante para a igreja e a causa de Cristo. Certa vez Paulo disse: “Por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne” (Fp 1.24). Ele não estava cansado da vida, nem era uma pessoa tola que tratava a vida como fosse algo que podia lançar fora nos esportes. Paulo valorizava a vida, visto que valorizava o tempo, que constitui a vida, e usava de modo prático cada dia e hora, “remindo o tempo, porque os dias são maus” (Ef 5.16). Apesar disso, Paulo falou aos presbíteros da igreja de Éfeso que não considerava a sua vida preciosa, em comparação com o dar testemunho do evangelho da graça de Deus.

De acordo com o versículo que ora consideramos, o apóstolo considerava a vida como uma carreira que tinha de realizar. Ora, quanto mais rapidamente corrermos, tanto melhor será a carreira. Com certeza, a extensão não é o alvo desejado. O único pensamento de um corredor é como ele pode alcançar mais rapidamente a marca de chegada. Ele menospreza o solo; não se preocupa com o percurso, exceto com o fato de que aquele é o caminho pelo qual ele tem de correr para atingir seu objetivo. A vida de Paulo era assim. Todo o vigor de seu espírito estava concentrado na busca de um único objetivo, ou seja, dar testemunho do evangelho da graça de Deus. E a vida que Paulo tinha aqui embaixo era valorizada por ele somente como meio para atingir seu objetivo.

Paulo também considerava o evangelho e seu ministério de testemunhá-lo como um depósito sagrado que lhe fora confiado pelo próprio Senhor. Paulo via a si mesmo como aquele a quem o evangelho fora confiado (cf. 1 Ts 2.4) e resolvera ser fiel, embora isso lhe custasse a vida. Diante dos olhos de sua mente, Paulo via o Senhor tomando em suas mãos traspassadas o cofre precioso que continha a jóia celestial da graça de Deus e dizendo-lhe: “Eu o redimi com meu sangue, eu o chamei por meu nome; agora confio esta coisa preciosa às suas mãos, para que você cuide dela e guarde-a até com o seu próprio sangue. Eu o comissiono a ir por todos os lugares, com meu substituto, para fazer conhecido a cada pessoa, debaixo do céu, o evangelho da graça de Deus”.

Todos os crentes ocupam um lugar semelhante ao de Paulo. Nenhum de nós é chamado ao apostolado, nem todos somos chamados à pregação pública da Palavra de Deus. No entanto, somos todos encarregados de sermos ousados em favor da verdade, na terra, e de batalharmos diligentemente pela fé que uma vez foi entregue aos santos. Oh! que façamos isso no mesmo espírito do apóstolo dos gentios! Como crentes, somos chamados a algum tipo de ministério. Isso deve fazer de nossa vida uma carreira e uma causa que nos levem a considerar-nos guardiões do evangelho, assim como um soldado que porta as insígnias de um regimento se considera obrigado a sacrificar tudo em favor de sua preservação.

Fonte: [ fé Reformada ]
Via: [
Projeto Charles Spurgeon ]

via: bereanos (bereanosblogspot.com)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Pescar em aquários


Sempre ouvi nas igrejas o termo pescar em aquário e este termo sempre foi usado num tom de critica.
O termo era usado para algumas seitas que vivem fazendo proselitismo entre as igrejas e mesmo usado para qualquer igreja que atraia um membro de outra para si.

Mas seria toda pesca de aquário negativa?

Se avaliarmos a chamada igreja evangélica de hoje e a dividirmos em aquários veremos todos os tipos de aquários e em muitos deles veremos que a agua esta poluída, veremos "peixes" sufocados pela falta de oxigénio, outros tão acostumados a poluição que nem percebem a sujeira que os envolve. Veremos aquários aparentemente limpos mas em suas águas foram adicionados produtos não confiáveis que viciam e alienam os peixes. Em outros aquários vemos rachadura que com o tempo rompera jogando todos os peixes para fora e os destruindo.

Por isso eu passei a ser a favor da pescaria em aquário

Vamos levar nossos instrumento de pesca ( A palavra de Deus) e salvar alguns peixinhos, livrando os dos falsos cuidadores de peixes e dos que se acham donos dos aquários e em consequencia dos peixes. Vamos alertar os peixes que estão numa bacia não num aquário , vamos falar da poluição, do veneno, dos peixes violentos colocados juntos....

Alguém poderá dizer que uma vez defendendo a pesca em aquários estaremos incentivando maus pescadores a tentar pescar peixes sadios em aquários sadios, mas peixes sadios que vivem em aquários sadios não se deixarão atrair por qualquer isca, pois se alimentam do melhor que existe: a Palavra genuína de Deus
, alem do mais os falsos pescadores estarão em ação quer nos estejamos também ou não, e estes usarão todos os meios para fazer suas pescarias inclusive a tv e outros meios de comunicação e suas iscas são atraentes, entre elas podemos destacar a promessas de prosperidade, de saúde perfeita e de só vitoria.

Alguns poderão achar anti ético mas quando em nome da ética deixamos pessoas serem enganadas e os enganadores prosperarem precisamos rever nossos conceitos sobre ética.

A seara é grande... os aquarios são muitos , mas faltam trabalhadores, faltam pescadores.

Lembramos das palavras de Jesus: E vos farei pescadores de homens...

sábado, 7 de novembro de 2009

O irmão Pablo, o Silva ja editou o video feito na marcha.
O video consegue dar uma idéia do que foi a marcha e de como foi a nossa participação nela.
Vale a pena "perder" um tempinho vendo e analisando o video.
QUem quiser comentar esteja a vontade.
E acredito que em breve teremos a parte II deste video.






http://videolog.uol.com.br/video.php?id=493923


E AGORA VOCE TAMBEM PODE VISUALISAR O VIDEO PELO YouTube

http://www.youtube.com/watch?v=5S7QG6PedOY
http://www.youtube.com/watch?v=39aLR2-lz2g&feature=related

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Um dia eu fui protestante / Paulo na Marcha

Um dia eu fui protestante: Por Paulo Siqueira:


Após quarenta anos de vida, posso dizer que já vivi inúmeras emoções amargas, tristes, dolorosas, alegres, que vão desde a dor de reconhecer o corpo de meu pai no IML, com seis anos de idade, ao saltar de pára-quedas no exército aos dezoito, à emoção de minha conversão. Porém, nada se assemelha à emoção e o enorme prazer que tive nesse dia 2 de novembro de 2009, juntamente com minha esposa Vera e nosso futuro bebê, que aos dois meses de gestação já é um verdadeiro protestante.

Sempre fui um angustiado, como diz Heidegger. Sempre busquei ser um cristão protestante, que caminhasse juntamente com Cristo no caminho de Emaús da vida. Via a Igreja crescendo e se perdendo em meio às fantasias e os sonhos, que nada mais, nada menos, eram uma luta desenfreada de alguns homens e mulheres, que buscavam o poder.

O slogan da nossa marcha nasce no retorno da facudade, após uma aula sobre a Missio Dei. Quando meditava sobre a verdadeira missão da Igreja, me veio à mente a relação da verdadeira missão da Igreja e do show que se tornaram os cultos evangélicos. Aí foi simples concluir: o show tem que parar. E por meses eu e a Vera caminhamos passo a passo, desde a criação da camiseta, as idéias das faixas, e todos os passos a serem seguidos.

É preciso pensar que tudo isso foi criado apesar de nossos trabalhos e nossos estudos, sem contar os nossos afazeres domésticos. Mas chega o dia, e lá vamos nós, eu, a Vera e o nosso filhinho, com uma grande incerteza: de que teríamos mais companheiros. Mas louvado seja Deus, pois nossa humilde fé não poderia imaginar que o Senhor da seara já havia preparado seus obreiros.

No caminho, quando estava dentro do metrô, fui indagado por um homem que, com olhos fixos em nossas camisetas, disse: “que palhaçada é essa?”, e eu respondi que era um protesto que estaríamos fazendo pela ética na igreja evangélica brasileira. E ele, com uma expressão bastante brava, e também com uma certa indignação, disse que não ia discutir. Senti que a caminhada seria árdua.

Estava bastante apreensivo e preocupado com a Vera, pois ela está em período de gestação e temia que algo lhe acontecesse. Minha preocupação aumentou quando saímos em meio a uma grande multidão no metrô Tiradentes. De imediato, fomos sendo interpelados com olhares e pequenas vaias, mas ao encontrar os demais irmãos, confesso que senti uma grande paz, pois em meu coração tinha aquela sensação de que seríamos um casal solitário em prol de uma luta.

Éramos oito! Não sete, que é o “número profético”, mas na verdade éramos nove (estão esquecendo do meu baby?). Mas aí realmente começou nosso protesto.

Fomos a uma van da Rede Gospel, e ali estendemos nossas faixas. Foi aí que sentimos que estávamos diante de uma árdua tarefa, pois começamos a ser vaiados, xingados, e foi quando um jovem tentou me passar uma rasteira por trás. Porém, permanecemos firmes, e dali partimos para o trio-elétrico que carregava os principais líderes dos movimentos evangélicos brasileiros.

Apesar do ar de desprezo e desconsideração, foi possível ver Hernandes e sua turma visualizarem nossas faixas, mesmo sendo poucas. Caminhamos em meio à muita hostilidade. Imaginem o que é caminhar em meio à multidão que lhe vaia, xinga, repudiando-lhe sem nem lhe conhecer, e quando você olha ao redor, os seus companheiros são também desconhecidos, pois os oito participantes foram se conhecer pessoalmente ali no meio da marcha, segurando as faixas. Em certo momento, eu e o Diogo carregávamos a faixa e ele, bastante contrito, confessou que sentia vontade de chorar, por ver tudo aquilo. Que muito se entristecia, por saber que muitos ali estavam sem saber realmente quem era o Cristo Vivo, e eu lhe disse que, com certeza, havia muito mais tristeza nos céus. Porém, muito me alegrava o fato de que nossa geração não enfrentou nem leões, nem coliseus, nem fogueiras.

Apesar de tudo, tínhamos a liberdade de poder manifestar nossa insatisfação com a realidade da igreja. Muito me alegrei pelas inúmeras pessoas que nos pararam para demonstrar o respeito pelo nosso ato.

Com o decorrer da marcha, vários trios-elétricos passaram por nós, carregando a cúpula das principais igrejas neopentecostais de São Paulo. Não sei dizer qual apóstolo, ou bispo, ou pastor que, de posse do microfone, gritou a todos ao ler nossas faixas: “isso aqui não é show não! Olha aí os fariseus”, e uma multidão incontável se virou para nós e começou a gritar: “fariseus, fariseus”. Sem contar a chuva de garrafas de água que vieram para cima de nós.

Sem querer me assemelhar, pois não é possível, me senti no coliseu, cercado pelas multidões nos dias de massacre. Porém, uma alegria veio em meu coração, e bradava bastante forte.

Sou grato a Deus pelo sacrifício de Cristo. O Reino de Deus não é feito de funcionários, mas sim por filhos e filhas, que reconhecem o seu senhorio. E ali ficamos até que toda a marcha passasse, na contínua repetição de desaforos, chacotas, até que todo o público se dissipasse em direção ao “show”. Nós, como grupo, nos reunimos e nos regozijamos pela tarefa cumprida. Oramos juntos, agradecendo a Deus pela oportunidade, mas acima de tudo, reconhecemos que não havia em nós mérito algum, pois tudo foi tão simples, tão insignificante! Imagine, nossas faixas eram de papel! As frases simples, “voltemos ao Evangelho puro e simples. O $how tem que parar”. Éramos apenas oito, mas na história bíblica dá-se a impressão de que Deus gosta das coisas insignificantes, pequenas, sem aparência. Assim foi desde o AT e em todo o NT.

Apesar de todos os autores e autoras da história, nada substitui a oportunidade de estar dentro do fato histórico, e principalmente ser sujeito da história. Nossa verdadeira luta é contra todo o sentido herético que envolve os personagens do universo gospel, porque quando enfrentamos uma mentira, é simples, é só confrontá-la com a verdade. Porém uma heresia é um grande desafio, pois enfrentamos uma meia-verdade. Muito pior que uma mentira absoluta, é uma meia-verdade. Por isso o desafio de enfrentarmos os gigantes do meio gospel é ter a consciência de que teremos que reverter as meias-verdades.

Por um dia fui protestante de coração, sem o desejo e a vaidade de querer aparecer, mas unicamente com o verdadeiro intuito de demonstrar que não é com conformismo, nem com covardia, que iremos mudar a situação. A cada dia surge uma nova denominação, um novo apóstolo, e novas heresias. É preciso armas realmente espirituais, que não sou eu, mas sim o verdadeiro apóstolo Paulo quem disse.

Precisamos de emoções, mas precisamos muito mais de sabedoria. É preciso por a Igreja para pensar, para refletir dentro dos inúmeros desafios que envolvem a vida cotidiana. Precisamos de uma Igreja pronta para dizer à sociedade brasileira: nós temos o caminho, a verdade e a vida. A Igreja tem que voltar a ser voz profética para o mundo em caos, e esse é o grande desafio de todo cristão e cristã, de combater cada passo contrário, dado em direção contrária às manifestações da vontade de Deus no mundo.

Não paremos aqui. Repito aqui a frase de um antigo metalúrgico: a luta continua,companheiros!!!

Fonte:

http://pedrasclamam.wordpress.com/


"Um dia fui protestante" Por Vitor Cid:





Essa é a frase que o Paulo (http://pedrasclamam.wordpress.com/) disse na segunda de finados e foi a frase que ficou na minha cabeça. Ressoa com mais força quando leio nos blogs como que estes 8 fizeram barulho em uma marcha com mais de 1 milhão. É nessas horas que eu penso se realmente não foi tudo pensado por Deus para que fosse desta forma. A Vera escreveu em algum lugar que Deus preferiu assim para mostrar que Ele age na simplicidade e que se fôssemos em maior número até poderíamos ficar orgulhosos de ter feito o que fizemos e unicamente por nossa força. De jeito nenhum! Deus usou um grupo de 8 kamikazes pra mandar uma mensagem para estes lobos em pele de cordeiro. Eu e o Di Bochio dissemos que seriamos os bastardos inglórios do Reino... rs... Eu amei o filme do Tarantino e acho que veio a calhar. Éramos poucos... Mas vimos um milagre acontecer.





Não fiz isso para aparecer pra ninguém, queria levar uma mensagem e quero levantar a bandeira para o verdadeiro evangelho. Sei que esta guerra levará tempo e pode ter certeza de que eu vou até o final, se assim o Chefe permitir. Preciso dizer que me sinto envergonhado porque sou um pecador e mesmo assim, pela repercussão que a ação teve, sinto que fomos ouvidos por Deus. Agora imagina, se Deus fez isso com 8 pecadores apaixonados pela Palavra o que Ele não faria com mais pecadores com a mesma disposição de denunciar estas coisas? Fico sonhando com este dia onde iremos levantar a voz todos juntos. Será lindo... Lembro de Romanos quando Paulo escreve que a criação aguarda ansiosamente pela revelação dos filhos de Deus! É revelação e não omissão. Enquanto muitos se calam, milhões de outros vão para o inferno e se fodem neste mundo cruel (e escrever palavrão escandaliza mais do que as pessoas indo para caminhos de perdição... infelizmente)





Eu e o Di chegamos cedo na marcha e fomos de metrô. Quando entramos na estação Vergueiro a primeira coisa que senti foi medo. Sim! Senti um clima pesado e o vagão estava cheio de "cristãos"... Não sei porque senti aquilo, mas nem falei nada para o Di. Éramos só nós dois ali e na frente de batalha não dá pra demonstrar medo (lições de Sun Tzu! rs). Afinal de contas o que mais nos perguntávamos no dia anterior e no caminho era se haveria alguém além de nós dois protestando. Incrível que esta foi a mesma preocupação da Vera e do Paulo! Então sendo nós dois, kamikazes, não dava pra mostrar medo ou hesitar porque já tínhamos passado do ponto do qual era permitido retroceder. Vamos que vamos! Foi o que eu pensei...






Sempre tive esse desejo de fazer algo pra Deus que não fosse muito convencional e que realmente me tirasse da zona de conforto. Era uma coisa que me animava, mas o maior motivador foi ver como as pessoas hoje são enganadas por este falso evangelho. Eu via nas atitudes e nos olhos de quem ali estava o quanto é real. Doeu no coração ver a cegueira dos indivíduos e, mais ainda, eu fiquei indignado e revoltado, clamando por uma revolução. Cansei disso tudo e resolvi fazer algo, quer dizer, acho que quem me arresolveu foi o Chefe e glórias sejam a Ele por isso. Fomos xingados, vaiados, hostilizados, jogaram água e até uma fralda suja no Di! Mas valeu a pena saber que no meio disso ainda vimos pessoas ali que nos apoiaram e estão cansadas disto tudo.


Caminhar naquele sol pareceu ser algo pequeno, mas os resultados tem aparecido aos poucos e “porque pelo fruto se conhece a árvore.” (Mateus 12.33) iremos continuar firmes nessa luta.






De fato foi um dia difícil, mas eu pessoalmente gostei muito de saber que existem inconformados com esta situação que não se calaram. Pelo contrário, pegaram suas faixas e camisetas e foram para lá. Sofremos com o sol porque aquela camiseta preta mais parecia um manto talibã! Devo ter perdido uns 3 kgs dentro da sauna grátis.






O movimento está apenas começando, mas que esta fagulha se espalhe e vire um grande incêndio. É o que oramos a Deus!





A paz!

Postado por Vitor Cid às 00:14


Fonte:
http://cidoido.blogspot.com/2009/11/um-dia-como-protestante.html




Um dia eu fui protestante:





UM dia fui protestante: VItor Cid na Marcha

quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Um dia como protestante...



"Um dia fui protestante"





Essa é a frase que o Paulo (http://pedrasclamam.wordpress.com/) disse na segunda de finados e foi a frase que ficou na minha cabeça. Ressoa com mais força quando leio nos blogs como que estes 8 fizeram barulho em uma marcha com mais de 1 milhão. É nessas horas que eu penso se realmente não foi tudo pensado por Deus para que fosse desta forma. A Vera escreveu em algum lugar que Deus preferiu assim para mostrar que Ele age na simplicidade e que se fôssemos em maior número até poderíamos ficar orgulhosos de ter feito o que fizemos e unicamente por nossa força. De jeito nenhum! Deus usou um grupo de 8 kamikazes pra mandar uma mensagem para estes lobos em pele de cordeiro. Eu e o Di Bochio dissemos que seriamos os bastardos inglórios do Reino... rs... Eu amei o filme do Tarantino e acho que veio a calhar. Éramos poucos... Mas vimos um milagre acontecer.





Não fiz isso para aparecer pra ninguém, queria levar uma mensagem e quero levantar a bandeira para o verdadeiro evangelho. Sei que esta guerra levará tempo e pode ter certeza de que eu vou até o final, se assim o Chefe permitir. Preciso dizer que me sinto envergonhado porque sou um pecador e mesmo assim, pela repercussão que a ação teve, sinto que fomos ouvidos por Deus. Agora imagina, se Deus fez isso com 8 pecadores apaixonados pela Palavra o que Ele não faria com mais pecadores com a mesma disposição de denunciar estas coisas? Fico sonhando com este dia onde iremos levantar a voz todos juntos. Será lindo... Lembro de Romanos quando Paulo escreve que a criação aguarda ansiosamente pela revelação dos filhos de Deus! É revelação e não omissão. Enquanto muitos se calam, milhões de outros vão para o inferno e se fodem neste mundo cruel (e escrever palavrão escandaliza mais do que as pessoas indo para caminhos de perdição... infelizmente)





Eu e o Di chegamos cedo na marcha e fomos de metrô. Quando entramos na estação Vergueiro a primeira coisa que senti foi medo. Sim! Senti um clima pesado e o vagão estava cheio de "cristãos"... Não sei porque senti aquilo, mas nem falei nada para o Di. Éramos só nós dois ali e na frente de batalha não dá pra demonstrar medo (lições de Sun Tzu! rs). Afinal de contas o que mais nos perguntávamos no dia anterior e no caminho era se haveria alguém além de nós dois protestando. Incrível que esta foi a mesma preocupação da Vera e do Paulo! Então sendo nós dois, kamikazes, não dava pra mostrar medo ou hesitar porque já tínhamos passado do ponto do qual era permitido retroceder. Vamos que vamos! Foi o que eu pensei...






Sempre tive esse desejo de fazer algo pra Deus que não fosse muito convencional e que realmente me tirasse da zona de conforto. Era uma coisa que me animava, mas o maior motivador foi ver como as pessoas hoje são enganadas por este falso evangelho. Eu via nas atitudes e nos olhos de quem ali estava o quanto é real. Doeu no coração ver a cegueira dos indivíduos e, mais ainda, eu fiquei indignado e revoltado, clamando por uma revolução. Cansei disso tudo e resolvi fazer algo, quer dizer, acho que quem me arresolveu foi o Chefe e glórias sejam a Ele por isso. Fomos xingados, vaiados, hostilizados, jogaram água e até uma fralda suja no Di! Mas valeu a pena saber que no meio disso ainda vimos pessoas ali que nos apoiaram e estão cansadas disto tudo.


Caminhar naquele sol pareceu ser algo pequeno, mas os resultados tem aparecido aos poucos e “porque pelo fruto se conhece a árvore.” (Mateus 12.33) iremos continuar firmes nessa luta.






De fato foi um dia difícil, mas eu pessoalmente gostei muito de saber que existem inconformados com esta situação que não se calaram. Pelo contrário, pegaram suas faixas e camisetas e foram para lá. Sofremos com o sol porque aquela camiseta preta mais parecia um manto talibã! Devo ter perdido uns 3 kgs dentro da sauna grátis.






O movimento está apenas começando, mas que esta fagulha se espalhe e vire um grande incêndio. É o que oramos a Deus!





A paz!

Postado por Vitor Cid às 00:14


Fonte:
http://cidoido.blogspot.com/2009/11/um-dia-como-protestante.html

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um dia na marcha




Ontem estive na Marcha Jesus, mas minha marcha era outra, pois diferente da marcha oficial não usamos o nome de Deus em vão, não aplaudimos mercenários, não cantamos que somos a "geração apostólica", não respondemos as palavras de ordem do "apostolo" etc.

Para ir a marcha tomei um trem em Santo André e pude ver na estação e na composição muitos participantes da marcha, a maioria uniformizados com a camiseta da marcha.

Apesar de eu estar com a camiseta pedindo ética e pedindo para o show terminar não fui (acho) notado no trem e quando chegou na estação da luz esta lotado de "soldados" que se dirigiam a Marcha. Na estação o barulho era desagradável, parece que eles não se importaram com o cidadão comum que estava usando o trem para ir a outro lugar.

Chegando ao local comecei a conhecer meus companheiros de luta, e em pouco tempo estávamos todos lá, 8 pessoas no meio de um milhão. O tema criado para marcha foi real para nós pois estávamos enfrentando gigantes, mas não seria isso que nos faria desistir.

Sinceramente esperava mais hostilidade, afinal tirando um pouco da agua que jogaram em nós e em nossa faixa, na garafada que um rapaz deu nesta mesma faixa, da fralda que voou e quase acertou um dos nossos que esperto conseguiu se desviar , não houve nada de mais sério. Ah sim teve as vaias, o xingamento de fariseus e até de Judas, mas isso foi secundário.

A mensagem impressa em nossas camisetas:

MARCHA PELA ÉTICA EVANGÉLICA, O SHOW TEM QUE PARAR, o texto bíblico estampado nas costas da camiseta " O AMOR AO DINHEIRO É A RAIZ DE TODOS OS MALES,E ALGUNS NESTA COBIÇA, SE DESVIARAM DA FÉ," I Tim 6:3-1O e a mensagem das faixas: "VOLTEMOS AO EVANGELHO PURO E SIMPLES, O SHOW TEM QUE PARAR",
foram lidas por centenas ( diria milhares) de pessoas.

Alguns criticavam, outros queriam saber qual era nosso objetivo ali. Fomos questionados mas também recebemos muito apoio.

Nossa faixa e nossas camisetas foram fotografadas por dezenas de participantes da marcha, posei ao lado de muitos deles em algumas destas fotos.

Nossas faixas foram lidas pelos organizadores e artistas da marcha que passaram nos trios elétricos.

Algumas pessoas ao conversar conosco entenderam nosso protesto, outras preferiam falar palavras sem sentidos e repetir chavões gospeis.

Conversei com pessoas sem conhecimento bíblico nenhum, só sabiam repetir palavras de efeitos, mas respalda-la nas escrituras era difícil para elas e pior, não aceitavam a bíblia quando nós a citávamos.

Percebemos muita religiosidade, percebemos muitos sendo levados por ventos de doutrinas.

Vendo a multidão lembrei de Jesus que viu a multidão como ovelhas sem pastor.

Talvez num futuro próximo saberemos os efeitos práticos deste trabalho na vida de alguns, talvez só a eternidade nos revele isso em ralação a outros, mas uma semente foi plantada.

Alias vários tipos de sementes foram plantadas, pois alem destas citadas ,no coração de participantes da marcha que tiveram contato conosco, outras sementes foram plantadas no coração de irmãos em todo o Brasil que estão despertando para este tipo de ação e farão o mesma coisa em suas cidades enquanto outros estarão conosco nas próximas oportunidade.

Fico feliz com a repercussão nos blogs, me animo com cada palavra de apoio.

A Deus toda gloria....

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O dia da Marcha

Hoje foi o dia da Marcha pela ética evangélica, e 8 "malucos pela causa" estiveram no meio da multidão presente na Marcha para Jesus, onde o tema proposto para a marcha foi real: Enfrentamos gigantes ( mais de 1 milhão de pessoas segundo a mídia).
Lembrei de Jesus vendo o povo como ovelhas sem pastor e percebi isso, uma multidão sendo levada por ventos de doutrinas e lideres mercenários.
Enquanto preparo meu comentario sobre este dia vou publicar o relato da Vera, que organizou nossa marcha:

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Um dia na Marcha pra Gezuiz
02/11/2009 por Estrangeira




A imagem acima é do que restou de uma das duas faixas que foram estendidas durante a Marcha para Gezuiz. Terminou o dia rasgada, manchada, amassada, mas cumpriu o seu papel para a glória do Senhor.

Vamos ao início, senta que lá vem a história deste dia! (desculpem-me pela falta de fotos e de qualidade dos vídeos, mas minha câmera digital ainda está sob o impacto da “unchão” da Expomamom e não funcionou de novo hoje).

A primeira grande batalha contra os gigantes aconteceu na estação de metrô Sé, onde embarcamos rumo ao metrô Tiradentes. Parecia o apocalipse!!! A estação lotada como nunca vi, além do grito de guerra ensurdecedor dos fiéis, a maioria jovens, mas também muitas crianças – inclusive de colo. Na hora de embarcar no vagão não houve escolha, fomos literalmente empurrados para dentro. Todo o mundo queria entrar junto e ao mesmo tempo, parece que ninguém conhecia aquela lei da física onde dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. Enfim entramos, mas ainda restava sair de lá.

http://www.youtube.com/watch?v=rYC42vyQzag (o inferno no Metrô)

A saída do vagão foi outra luta. Também fomos empurrados para fora (se alguém caísse com certeza seria pisoteado sem dó), e ouvi de um senhor idoso uma frase que expressou bem tudo aquilo: “Quanta selvageria!”

Subir a escada e chegar até as catracas foi mais uma luta, e sair para fora da estação só pela misericórdia. Mas saímos, e lá fora nos encontramos com os outros protestantes: o Júlio Cesar, a Maíra, o Diogo (que deixou sua filhinha recém-nascida e sua esposa na maternidade para participar), o Vitor Cid, o Laudinei e o Pablo (que filmou todo o movimento, fazendo entrevistas, e que editará tudo num documentário que disponibilizará ainda nessa semana). No total, éramos 8 contra um exército de cerca de 1,5 milhão de pessoas.

Estávamos na “concentração” da Marcha. De um lado, o trio-elétrico do Apóstolo Hernandes, com figuras como o Senador Crivella, o Pr. Marco Feliciano e o Pr. Jabes de Alencar. Do outro, uma van da Rede Gospel. E onde estávamos, uma equipe da Rede Gospel filmando os fiéis. Claro, estendemos nossa faixa bem na frente da filmagem, e isso suscitou gritos de “vocês são da Globo?”, “fora Rede Globo”, e vários braços levantados no intuito de esconder a faixa. Já estávamos incomodando.

http://www.youtube.com/watch?v=YgVL1wXqqAI

E a Marcha começou. Ficamos estrategicamente esperando a passagem do primeiro trio, o dos Hernandes. Foi lindo ver o Apóstolo olhando fixamente para nossas faixas e o cartaz do Júlio (vai ver, a princípio pensou que fosse alguma expressão de puxa-saquismo), e depois se voltar para o resto da multidão. Não só o Apóstolo, mas todos do trio puderam ler as faixas. E passamos a marchar atrás do trio-elétrico, em meio à multidão.

http://www.youtube.com/watch?v=EIVzRbRbKOU

Durante a caminhada recebemos manifestações de todos os tipos. Meu marido ganhou uma rasteira gospel, jogaram água na gente, jogaram garrafas que acertaram as faixas e as rasgaram, porém sem grandes danos. Pensei que fôssemos receber sapatadas, mas os mais apostólicos não foram tão doidos assim.

http://www.youtube.com/watch?v=Bd_RE6vPDXU

Também recebemos muitas manifestações de apoio. Um rapaz perguntou onde poderia comprar a camiseta, pessoas vieram nos parabenizar pelas frases e pelo protesto. Por incrível que pareça, havia vida pensante naquele lugar.

http://www.youtube.com/watch?v=__mNm_sd0Qo

Já havíamos andado por volta de 1:30h, quando nosso grupo se dividiu por conta das entrevistas que o Pablo estava fazendo. Quem estava na frente parou num canto da rua até que os demais chegassem. Santa providência!!! Era um local onde havia um canteiro cheio de terra, um lugar mais alto. Subimos nesse canteiro e estendemos nossas faixas, e de lá toda a Marcha pode nos ver, tipo desfile de escola de samba passando na frente da comissão julgadora (o exemplo parece estranho mas não é, as músicas que tocavam na Marcha iam do sambão ao axé-quase-funk-gospel). E aí a coisa pegou.

Depois do trio dos Hernandes, passou um segundo trio. Esse tinha um bispo da Renascer no microfone. Quando ele passou por nós, leu nossa faixa: “Voltemos ao Evangelho puro e simples”, mas não leu a segunda frase (o $how tem que parar) por motivos óbvios. Esse trio passou no clima de oba-oba, mas as pessoas que vinham atrás começaram as manifestações contrárias, com longas vaias à nossa atitude.

O terceiro trio a passar, quando leu nossas faixas, ficou indignado!!! “Quem tá fazendo $how aqui? Que $how que nada!”. E puxou o grito de guerra contra nós, repetido por todos os marchadores: “fariseu, fariseu, fariseu”. Os apostólicos mais exaltados jogaram mais água na gente, o que agradecíamos de coração, pois o calor estava insuportável – o sol estava a pino e nossas camisetas pretas não ajudavam nem um pouco. Os gritos iam mudando com o passar do tempo: “uuuuhhhhh!”, “ih, fora! Ih, fora!”, “vão fazer a marcha de vocês”, “seus hereges”. Tivemos componentes chamados de “Judas” e de tudo quanto é nome.

Passaram o quarto, quinto, sexto trios, e as manifestações contrárias se repetindo. Uma mulher gritou “nós somos do dinheiro mesmo!”. Uma bispa num trio-elétrico disse para rasgarem as faixas, mas alguém do lado dela fez sinal para que não fizessem isso. Teve gente inclusive que se indignava quando lia o versículo em nossa camiseta, como se aquilo não existisse na Bíblia deles. Mas houve também quem concordasse conosco – até tiraram foto com a gente. Algumas pessoas vieram conversar, interessados no movimento. Não só nós achamos que o $how tem que parar.

Também fomos abordados por veículos de imprensa. Repórteres da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo entrevistaram integrantes do protesto. Éramos apenas 8, mas Deus não nos fez invisíveis naquele lugar.

Enfim, toda a multidão passou por nós. Nossas camisetas foram muito fotografadas, mas também fomos bastante insultados. Particularmente eu estava muito feliz e triste ao mesmo tempo: feliz pela oportunidade que Deus me deu de estar ali com os irmãos, defendendo o Evangelho de Cristo; triste por ver uma multidão tão grande de pessoas, que se acham salvas por terem um dia confessado Jesus como seu Senhor e Salvador, mas que O trocam, por ignorância ou mesmo ambição, pelos ídolos de pedra e de carne e osso, que se alternariam em discursos no palco final da Marcha. Não fomos lá, pois consideramos que poderia soar como uma provocação da nossa parte, e em meio à multidão ninguém sabe o que poderia ocorrer.

Mas glória a Deus, pois a missão foi cumprida. Sinceramente não esperávamos nem metade da repercussão que o movimento obteve, e por isso glorificamos sinceramente a Deus por nos ter colocado naquele lugar. Sabemos que muitos dos que nos insultaram o fizeram por terem lido as mensagens das faixas e das camisetas, e sabemos também que no tempo certo o Espírito Santo de Deus trará essas mensagens à memória e os levará a buscarem e a compreenderem a verdade do Evangelho de Cristo. Infelizmente isso não acontecerá com todos, afinal a porta é estreita e as vantagens desse mundo seduzem muitos corações, mas aqueles que estão no engano por ignorância, esses serão trazidos à luz pelo Senhor.

Sinceramente? É muito bom servir a Deus, mesmo que isso signifique ser odiado pelos homens. Como diria o Apóstolo (de verdade) Pedro:

Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. – At 5.29


http://estrangeira.wordpress.com/

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Local do encontro da Marcha



Local de encontro da Marcha


Estaremos no dia 2 de novembro, segunda-feira, às 9:30h, nas catracas do metrô Tiradentes, vestindo as camisetas com os dizeres da “Marcha pela Ética Evangélica Brasileira – o $how tem que parar”. Para saber como fazer as camisetas, leia o artigo “Como fazer as camisetas para a Marcha para Gezuiz”. Faça também uma faixa, com versículos bíblicos dentro do tema, e se possível confirme sua participação. Esteja em oração e comunique-se com outros irmãos, pois essa é uma verdadeira batalha.

Não sejamos agressivos, nosso protesto é silencioso e exemplar. Estejamos prontos para possíveis reações contrárias, sabendo que estaremos exercendo realmente o “protestantismo”. Ao longo da história, sabemos o que esses protestos podem gerar.

Anotem meu celular: (11) 8267-5929. Qualquer coisa é só me ligar, tá?

Que Deus nos conduza e que Sua vontade seja feita sempre!

Vera e Paulo

fonte:http://estrangeira.wordpress.com/